CAMINHO DAS ÍNDIAS

O LAR DAS GRANDES DESCOBERTAS !

quinta-feira, janeiro 10, 2008

MULTI CHUCROBILLYMAN ( por Wellington Moraes )


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O LENDÁRIO CHUCROBILLYMAN MONOBANDA ORQUESTRA é na verdade a banda de um homem só! Isso mesmo, um homem só!

Após
ouvir o disco “Chicken Walk” de Hasil Adkins, em 2004, e depois de escolher um nome estapafúrdio o bastante para sua personagem, Klaus Koti deu início a uma oneman-band na qual toca guitarra e bateria ao mesmo tempo em que canta num megafone velho.

Apesar de ser nascido e criado no interior paulista (na cidade de Itararé), Klaus Koti se fez em Curitiba. Primeiro, à frente do HANDEVU & OS MANDAROVÁS, uma banda de garage-punk que tinha com os amigo Moita e William (in memorian), tendo este último sido homenageado na música “William é um psycho”; e em seguida com KOTI & OS PENITENTES, o seu primeiro projeto de estúdio (caseiro, porém estúdio! Já que ele também era TODOS os penitentes!) com o qual gravou 2 ótimos cedês.

KOTI & OS PENITENTES foi o impulso inicial para Koti tocar guitarra-hawaiiana na banda de psycho-country/punk-folk HILLBILLY RAWRIDE e serviu também como um grande incentivo para a performance ao vivo de muitos de seus sucessos.

Agora, em seu novo projeto-solo (literalmente), O LENDÁRIO CHUCROBILLYMAN... Koti passa a tocar em praças, concertos, ruas, sarjetas etc, carregando em seu som uma mistura doida de experiências garageiras sessentistas, rockabilly e muita piração. Koti faz um blues estragado e desvirtuado com letras em português, inglês e espanhol, cantadas e recitadas, sob a sutileza de um megafone para bradar as desilusões da vida e o lado mais maluco da realidade urbana.

Após tocar por várias quebradas deste imenso Brasil e depois de uma excelente tour européia em 2007, Koti tem planos de levar sua música para onde quer que seja, mesmo que para os confins da PQP! Trata-se de um som que pode ser tocado em qualquer lugar, a coisa mais velha do mundo, mas que só agora tem sido redescobrta por quem realmente ama as coisas simples da vida.

Eis aí (em parte, talvez) a essência de um audacioso projeto encabeçado por um bravo homem-banda. E então, ainda está difícil acreditar que ele faz tudo isso sozinho? Dêm uma conferida no serviço do elemento e tirem suas próprias conclusões: